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sexta-feira, 27 de maio de 2011
Roteiro Aula Prática
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Anatomia (aula 11)
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Anatomia (aula 10)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
Divisão:
1) Sistema Nervoso Central: dentro de um arcabouço de ossos. Constituído por: encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco encefálico) e medula (vértebras - canal medular).
2) Sistema Nervoso Periférico: parte do sistema nervoso que se encontra fora do sistema nervoso central. Constituído por: nervos (craniais e espinhais), terminações nervosas (receptores e efetores) e gânglios.
Funções:
1) Somático: aferente (sensitivo), eferente (motor).
2) Visceral (Sistema Nervoso Autônomo): aferente (sensitivo – leva a informação), eferente (motor – resposta). É dividido em Simpático (toracolombar) e Parassimpático (craniosacral).
Divisão Embriológica: a origem do sistema nervoso é o ectoderma, pois seu espessamento forma a placa neural que produz o sulco neural que passa pelo tubo neural. A divisão se dá por 3 vesículas: prosencéfalo (dá origem ao cérebro através da divisão do prosencéfalo em telencéfalo e diencéfalo); mesencéfalo (que continua mesencéfalo); romboencéfalo (através de sua divisão em metencéfalo e mielencéfalo viram cérebro/ponte e bulbo respectivamente).
As cavidades são denominadas ventrículos: laterais (derivam do telencéfalo), terceiro ventrículo (deriva do diencéfalo), quarto ventrículo e o arqueduto.
Cerebelo: porção do encéfalo (derivado do metencéfalo) que tem por função o equilíbrio, aprendizagem motora e controle do tônus muscular; possui hemisférios cerebelares; possui substância branca e cinza; localizado dorsalmente ao bulbo e à ponte.
http://neuralsystem.blogspot.com/
OBS: é um encéfalo humano, infelizmente não achei um de cão ):
Telencéfalo: possui hemisférios cerebrais direito e esquerdo separados pela fissura longitudinal do cérebro; possui corpo caloso e 3 pólos: occipital, frontal e temporal.
Medula Espinhal: porção do sistema nervoso central; é uma massa cilíndrica; o bulbo é encontrado cranialmente e o limite caudal é o cone medular (filamento terminal), sendo finalizado pela cauda equina. Divisão: cervical, torácica, lombar, sacral e caudal.
Sistema Nervoso Visceral (INVOLUNTÁRIO): fibras aferentes (conduzem impulso – aferente, é inconsciente), impulsos viscerais (tornam-se conscientes). A sensibilidade visceral é mais difusa que a somática. Funções: aferente (sensitivo – conduz impulsos) e eferente (motor – musculatura lisa, estriada cardíaca e glândulas).
Sistema Nervoso Autônomo: faz parte do sistema nervoso visceral. Tipos: 1) Simpático: tóraco-lombar; pré curta e pós longa; corresponde a luta e fuga. Substâncias Farmacológicas: adrenalina e noroadrenalina. 2) Parassimpático: crânio-sacral; pré longa e pós curta; corresponde ao freio. Substância farmacológica: acetilcolina.
Diferenças entre os 2 tipos de sistema nervoso periférico:
S.N.Somático X S.N.Visceral
m.esquelético m.cardíaco/m.liso/glândulas
VOLUNTÁRIO INVOLUNTÁRIO
1 neurônio 2 neurônios
SNC – efetor SNC – efetor
(pré SNC, pós gânglio)
Anatomia (aula 9)
1) Músculo Liso: aglomerado de células fusiformes (um núcleo central) sem estrias transversais; contração lenta e involuntária; visceral. Ex: estômago, intestino, bexiga, traqueia, esôfago.
2) Músculo Estriado Cardíaco: células alongadas e ramificadas; apresenta estrias transversais; contração vigorosa, involuntária e rítmica. Ocorre no coração (miocárdio). Um único núcleo no centro da célula com discos intercalares para sustentar a musculatura.
3) Músculo Estriado Esquelético: células multinucleadas (núcleos encontrados nas periferias da célula) cilíndricas alongadas; com estrias transversais; contração rápida, voluntária e vigosa. Ex: face, braços, pernas, língua, etc.
Constituição do Músculo:
http://www.afh.bio.br/sustenta/Sustenta4.asp
Componentes Anatômicos: ventre, tendão, aponeurose (tendão laminar).
terça-feira, 10 de maio de 2011
Histologia (aula 6)
As células desse tecido são de origem mesodérmica e alongadas com grande quantidade de filamentos citoplasmáticos. Essas células são os mioblastos (célula jovem) que se tornam miócitos (célula adulta). Os componentes das células musculares são: sarcolema ("membrana celular"), sarcoplasma ("citoplasma") e retículo sarcoplasmático ("retículo endoplasmático"). O tamanho dessas células é variável dependendo da idade, sexo, dieta, raça etc.
1) Tecido Muscular Estriado Esquelético: é o músculo que envolve os ossos formado por fibras musculares cilíndricas, finas e que possuem células alongadas multinucleadas (miócitos/fibras musculares) com núcleos periféricos de contração rápida, forte e VOLUNTÁRIA. Ex: músculos da face, braços, pernas, lingua etc. Há grande quantidade de mitocôndrias nessas células, pois necessita gerar grande quantidade de energia (ATP) para poder contrair-se.
Histologia (aula 5)
Características: células bem unidas; pouca matriz extracelular produzida (colágeno); responsável pelo depósito de energia (gordura, triglicerídeos - entre as refeições); presente em vários locais do organismo: tecido subcutâneo, perienal, pericárdio, cavidades abdominal e torácica, mesentério; originam-se de lipoblastos (mesênquima). EM QUANTIDADE VARIADA!
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Histologia (aula 4)
Fibroblastos: células alongadas com alto poder de migração, principal produtor de colágeno e sintetizador de fibras colágenas, reticulares e elásticas, proteoglicanos e glicoproteínas. Há a proliferação em casos de inflamação e cicatrização.
Fibrócito: forma adulta do fibroblasto, célula de reserva com função de produção de colágeno caso necessário. É uma célula menor com menos prolongamentos e se preciso, por estímulo, pode sintetizar fibras de colágeno assumindo a estrutura do fibroblasto. Ex: Miofibroblasto - presentes na cicatrização, através de contrações, faz com que a cicatriz seja a menor possível.
Macrófago: presentes em tecidos muito propensos à patógenos: fígado, intestino, pele, pulmão, trato gastrointestinal. Com função de eliminar patógenos e tecido morto por fagocitose. Atua em processos imunológicos, presentes em locais estratégicos sinalizam a presença de corpos estranhos, ativando o processo imunológico (outras células produzem o anticorpo). Os macrófagos formam o sistema fagocitário mononuclear = monócitos (célula precursora produzida na medula óssea, baço e linfonodos) + macrófagos.
Mastócitos: células de proteção ativadas em processos alérgicos. Contém grânulos no citoplasma e se originam na medula óssea, abundantes na pele e no intestino - localização perivascular. Produz histamina (substância que gera vasodilatação para maior chegada de células de defesa pelo sangue/impede a produção de muco e aumento de produção de ácidos no estômago), heparina (evita coagulação), sulfato de condritina e fator quimiotático de eosinófilos na anafilaxia.
Plasmócitos (linfócito B): células redondas responsáveis pela produção de anticorpos, pouca quantidade na maioria dos tecidos conjuntivos, abundantes na mucosa intestinal (por causa da penetração de bactérias e proteínas estranhas), núcleo em posição excêntrica, secretam anticorpos (imunoglobulinas).
Adipócitos: são células que armazenam lípidos e regulam a temperatura corporal.
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Tipos de Tecido Conjuntivo:
1) Frouxo: tecido muito comum que preenche espaços entre as fibras e feixes musculares e é a camada em torno de vasos; tecido delicado, flexível e pouco resistente encontrado em camadas superficiais da derme servindo de apoio para epitélios.
2) Densos: fibras compactas bem resistentes e menos flexíveis encontradas por exemplo nos tendões e na derme. Existem 2 tipos: modelado (feixes paralelos - tendões) e não modelado (feixes sem orientação fixa - derme).
Características do Tecido Conjuntivo: sustentação, preenchimento, armazenamento, transporte, defesa e reparação tecidual (cicatrizes). Sistema imunológico e processo inflamatório.
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OBS:
SENSIBILIDADE DO TECIDO CONJUNTIVO
- Cortisol: inibição da síntese de colágeno.
- Hipotireoidismo: acúmulo excessivo de proteoglicanos.
- Deficiência de vitamina C (escorbuto): inibição da síntese de colágeno por fibroblastos.
- Colagenase (enzima): produzida por células do conjuntivo e bactérias específicas (Clostridium – gangrena gasosa).
Histologia (aula 3)
originado no mesênquima, com a principal função de preencher espaços vazios e fazer a ligação de órgãos e de tecidos diversos, sustentação, transporte e defesa.
A matriz é formada por 3 partes: fibras (colágenas, reticulares e elásticas), substância fundamental (glicosaminoglicanas, proteoglicanas, glicoproteínas) e camada de solvatação (água).
Fibras: todas são formadas por colágeno (proteína mais abundante). Existem vários tipos de colágeno nomeadas pelo número. Ex: a mais comum é encontrada no tendão que é do Tipo I. As células que produzem o colágeno são denominadas fibroblastos (pele, tendão, ligamento), odontoblastos (dentes), condroblastos (cartilagem), osteoblastos (ossos) etc, e as fibrilas são pequenas estruturas que formam as fibras.
Fibras Colágenas: compostas pela proteína colágeno. Localizam-se geralmente em tendões e em volta de músculos ou nervos. Na derme, são as fibras colágenas que dão resistência a nossa pele, evitando que ela se rasgue quando esticada. Ex: a pele do boi é mais rígida que a humana, pois p colágeno da derme é mais rígido.
Fibras Reticulares: mais finas e delicadas que proporcionam rigidez formando apoio para as células (rede). Formam o arcabouço de sustentação. Ocorrem em tecidos maciços e em órgaos que tem relação com o sangue, como a medula óssea vermelha, o baço e os linfonodos. São importantes em órgãos que apresentam modificações fisiológicas, como artérias, útero, baço, intestino.
Fibras Elásticas: compostas por elastina (glicoproteína), fibras elaunínicas (pele) e oxitalânicas (tendões). São produzidas nos fibroblastos e células musculares lisas e são responsáveis pela elasticidade do tecido, prendendo a pele aos músculos subjacentes como por exemplo: nos pulmões, parede dos vasos sanguíneos, pele, bexiga, útero, vagina, ânus. Na derme, quando puxamos a pele e depois a soltamos, são as fibras elásticas as responsáveis por devolver à pele sua forma inicial. O rompimento dessas fibras na pele resultam no aparecimento das estrias.
Substância Fundamental: (faz parte da matriz extracelular) gel incolor muito hidratado que preenche os espaços entre as células e as fibras do tecido conjuntivo. Ocorre mais em cartilagem e é veículo para passagem de íons e moléculas e também é barreira contra microorganismos. É constituído por proteoglicanos, glicosaminoglicanas sulfatadas (resistem às forças de compressão - constituição de ossos longos), glicoproteínas adesivas (fibronectina e laminina - adesão entre as células e presentes na lâmina basal), colágeno e GAGs.
Histologia (aula 2)
Tecido Conjuntivo: diversos tipos de células, separadas por abundante material intercelular, sintetizado por elas. A riqueza em material intercelular é uma de suas características mais importantes. A combinação de proteínas fibrosas (fibras colágenas, reticulares e elásticas – parte estruturada) com substância fundamental amorfa (SFA – parte não estruturada) constitui a matriz extracelular. Presença de fluído tecidual banhando as células, fibras e SFA.
Origem: mesoderma -> mesênquima -> tecido conjuntivo
Funções: sustentação, preenchimento, defesa do organismo, nutrição e transporte, armazenamento, reparação.
Células: fibroblastos e fibrócitos (produção de moléculas da matriz extracelular = fibras e SFA), macrófagos (fagocitose de substâncias estranhas e bactérias, processadora e apresentadora de antígenos, secreção de citocinas e fatores quimiotáticos que participam da inflamação) e sistema fagocitário mononuclear, mastócitos (liberação de moléculas farmacologicamente ativas, participação em reações alérgicas), plasmócitos (produção de anticorpos), leucócitos, adipócitos (estocagem de gordura neutra, reserva de energia, produção de calor).
Fibras: colágenas, reticulares e elásticas.
Substância Fundamental Amorfa (SFA): mistura molecular complexa altamente hidratada de moléculas aniônicas (glicosaminoglicanos e proteoglicanos) e glicoproteínas multiadesivas. Preenche os espaços entre as células e fibras do tecido conjuntivo, é viscosa, incolor e atua como lubrificante e como barreira à penetração de microorganismos invasores.
OBS: glicoproteínas multiadesivas = compostos de proteínas ligadas às cadeias de glicídios que se ligam com proteínas receptoras (integrinas) presentes na superfície das células, bem como outros componentes da matriz, fornecendo força tênsil e rigidez à matriz.
OBS 2: além da SFA existe nos tecidos conjuntivos uma pequena quantidade de fluído tecidual que é semelhante ao plasma sanguíneo quanto ao seu conteúdo em íons e substâncias difusíveis.
Tipos de Tecidos Conjuntivos: propriamente dito (frouxo, denso modelado e não modelado), com propriedades especiais (adiposo, elástico, reticular e mucoso), de suporte (cartilaginoso e ósseo).
Tecido Cartilaginoso: flexibilidade e resistência.
Células (Histogênese): células mesenquimatosas indiferenciadas retraem-se, multiplicando-se e formando aglomerados de condroblastos, provocando a síntese da matriz, separando os condrocitos dentro de lacunas por material extracelular, mantendo a integridade da matriz cartilaginosa.
OBS: a diferenciação das cartilagens ocorre do centro para a periferia; o mesênquima superficial forma o pericôndrio (tecido conjuntivo denso rico em fibras colágeno tipo I na superfície e em células condrócitos à medida que se aproxima da cartilagem).
Funções do Tecido Cartilaginoso: suporte de tecidos moles; revestimento de superfícies articulares (absorve choques e facilita o deslizamento dos ossos nas articulações); é essencial para a formação e o crescimento dos ossos longos (ossificação endocondral) na vida intra uterina e após o nascimento.
Constituição: 1) da matriz extracelular: SFA (macromoléculas de proteoglicanos + ácido hialurônico + glicoproteínas). 2) das fibras: colágenas e elásticas. Dão flexibilidade (colágeno + elastina), consistência firme (glicosaminoglicanos sulfatados + colágeno) e turgidez (grande quantidade de moléculas de H2O presas aos glicosaminoglicanos). 3) dos condroblastos: revestem a cartilagem hialina (exceto articulares) e elásticas; ausente em cartilagens fibrosas; fonte de novos condrócitos para o crescimento da cartilagem; responsável pela nutrição, oxigenação e eliminação dos refugos metabólicos das cartilagens, por conter vasos sanguíneos e linfáticos inexistentes no tecido cartilaginoso.
Tipos de Cartilagem: dependendo do tipo de fibras colágenas e da presença ou não de fibras elásticas, a cartilagem pode ser: 1) hialina (azul na lâmina, presente no disco epifisário, parede das fossas nasais, traqueia e brônquios, extremidade ventral das costelas, recobre as superfícies articulares dos ossos longos); 2) elástica (rosa na lâmina, encontrado no pavilhão auditivo, conduto auditivo externo, tuba auditiva, epiglote, cartilagem cuneiforme e corniculada da laringe); 3) fibrocartilagem (tecido conjuntivo denso, presença de fibroblastos e condrócitos intermediários ao tecido conjuntivo denso e cartilagem hialina, presença de SFA, fibras colágenas tipo I, ausência de pericôndrio; encontrada em discos intervertebrais, pontos de tendões e ligamentos que se inserem nos ossos e na sínfise pubiana).
OBS: os discos intervertebrais: localizados entre os corpos das vértebras e unidos a elas por ligamentos; formados por 2 componentes: anel fibroso e núcleo pulposo (o jovem tem mais e vai sendo substituído por fibrocartilagem); funcionam como coxins lubrificantes que previnem o desgaste dos ossos e vértebras durante movimentos; o núcleo pulposo, rico em ácido hialurônico, é muito hidratado e absorve as pressões como se fosse uma almofada, protegendo as vértebras contra impactos.
Regeneração: a cartilagem que sofre lesão regenera-se com dificuldade e, frequentemente, de modo incompleto, salvo em animais jovens . No animal adulto, a regeneração se dá pela atividade do pericôndiro que, havendo fratura, as suas células invadem a área fraturada e dão origem ao tecido cartilaginoso que repara a lesão ou, quando a área destruída é extensa, o pericôndrio, em vez de formar o novo tecido cartilaginoso, forma uma cicatriz de tecido conjuntivo denso.
Histologia (aula 1)
Tecido Epitelial: células poliédricas, justapostas; pouca substância intercelular; capacidade de coesão.
Origem: 1) ectodérmica: pele e algumas cavidades naturais; 2) endodérmica: tubo digestivo, inclusive suas glândulas (pâncreas e fígado) e árvore respiratória; 3) mesodérmica: rim e endotélio dos vasos.
Funções: revestimento de superfícies (epiderme e epitélio do ovário), revestimento e absorção (epitélio do intestino), secreção (glândulas), sensorial (epitélios), contração (células mioepiteliais).
Características Gerais dos Epitélios: células epiteliais, ausência de substância intersticial, presença de lâmina basal (lâmina reticular e membrana basal), coesão entre as células*, polaridade das células.
*A coesão entre as células são dadas pelas seguintes estruturas: 1) glicoproteínas do glicocálice; 2) íon cálcio (proteínas da família da caderina que são inativadas na ausência de Ca2+); 3) junções intercelulares: estruturas associadas à membrana plasmática que contribuem para a coesão e comunicação entre as células. São feitas por caderinas ou por outras estruturas como junções estreitas ou zônulas de oclusão (impedem o movimento de materiais entre as células = vedação), junções comunicantes ou junções GAP (formadas por proteínas = conexinas que se organizam em hexâmeros em torno de um poro hidrófilo = conexon), desmossomo ou mácula de adesão (em forma de disco, proteínas da família da caderina participam da adesão provida pelo desmossomo e inativado na ausência de Ca2+), hemidesmossomo (encontrados na região entre as células epiteliais e a lâmina basal, as placas de ancoragem possuem proteínas da família da caderina).
OBS: no ponto de vista funcional, as junções podem ser classificadas como junções de adesão (zônulas de adesão, desmossomo, hemidesmossomo), junções impermeáveis (zônulas de oclusão) e junções de comunicação (junções GAP comunicantes).
Lâmina Basal: superfície de contato entre as células epiteliais e o tecido conjuntivo; visível ao microscópio eletrônico; constituída por colágeno tipo IV, glicoproteínas e proteoglicanos; quando intimamente associada às fibras reticulares do tecido conjuntivo forma a lâmina reticular. Funções: papel estrutural nas células; regula a proliferação e diferenciação celular, ligando-se à fatores do crescimento; influencia no metabolismo celular; organiza as proteínas das membranas plasmáticas de células adjacentes, afetando a transdução de sinais através destas membranas; serve como caminho e suporte para a migração de células; necessária para o estabelecimento de novas junções neuromusculares.
OBS: membrana basal: camada situada abaixo dos epitélios, geralmente formada pela fusão de 2 lâminas basais ou de 1 lâmina basal + 1 lâmina reticular, sendo mais espessa que uma lâmina basal isolada.
Especializações da Membrana Superficial das Células Epiteliais: microvilos, cílios, flagelos e estereocílios.
Classificação dos Epitélios:
1) Revestimento
2) Glandular
sábado, 9 de abril de 2011
Bioquímica (aula 1)
A vida em nosso Planeta desenvolveu-se em torno da água.
Água, está presente no meio interno e externo.
Os primeiros seres vivos eram aquáticos.
Variações de água de espécie para espécie:
Esporos de bactérias 50%
Espécie Humana 70%
Medusa (água viva) 98%
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II) ESTRUTURA MOLECULAR DA ÁGUA
H2O – moléculas isoladas só existem em temperaturas superiores a 600°C. Abaixo destas temperaturas a água se associa em grupos de 2,4,6,8...n moléculas.
Na molécula de água, o átomo de oxigênio, sendo mais eletronegativo, atrai o par de elétrons da ligação covalente para a sua proximidade. Isto acarreta a uma polarização na molécula de água. Portanto dizemos que a água é uma substância polar. Mais precisamente a molécula de água é um dipolo elétrico, pois do lado do oxigênio é negativa e do lado do hidrogênio positivo.
Obs: Sendo a água em dipolo em um recipiente que contenha essa substância ocorrem interações entre as moléculas.
Ponte de Hidrogênio: forma-se sobretudo com elementos muito eletronegativos. (F, O, N).
Ex. H+ F- (ácido fluorídrico)
Ponte de H: energia de ligação: 4,5 kcal/mol
Ligação Covalente: 110 Kcal/mol
Água: 97% Oceanos e Mares
2,2% Geleiras
0,8% Água doce (rios, lagos e subterrâneos)
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III) PROPRIEDADES FÍSICAS DA ÁGUA
Embora a água seja a substância mais abundante no nosso Planeta, apresenta propriedades “estranhas”. A água tem elevada capacidade dissolvente principalmente com substâncias polares.
A) PONTO DE EBULIÇÃO (P.E.)
O ponto de ebulição da água não segue a tendência do PE dos hidretos do grupo VI (H2S, H2Se, H2Te).
Tabela: Hidretos do Grupo 6A
MM PE (°C) PE (K)
H2O 18 100 373
H2S 34 - 60 213
H2Se 81 - 42 231
H2Te 129,5 0 273
Enquanto a Massa Molecular dos hidretos do grupo VI cresce, o ponto de ebulição também cresce (aumenta).
A água é diferente sua MM é menor e seu ponto de ebulição é maior.
B) DENSIDADE
Como se sabe a densidade de uma amostra é dada por: d = m/v
Obs.: Variações de tempera também provocam variações na densidade.
A água é diferente da maioria das substâncias, pois sofre variação de volume irregular com aumento da temperatura. Normalmente um aumento na temperatura prova aumento (dilatação) do volume e conseqüentemente diminuição da densidade.
Densidade Água d = 1,00g/cm3
Gelo d = 0,99 g/cm3
t = 0° C
Passando para vapor d = 0,95 g/cm3
t = 100° C
C) VISCOSIDADE = 0,89 centipoise
É a propriedade que os líquidos tem de se opor aos movimentos.
Obs.: quanto maior a temperatura menor é a viscosidade.
D) TENSÃO SUPERFICIAL
A tensão superficial da água é elevada em relação a inúmeros líquidos (72,75 dinas/cm).
Ex: Benzeno 28,8
Acetona 23,7
Etanol 22,3
Ácido Acético 27,6
- As moléculas de água do fundo se anulam, pois são puxadas com a mesma intensidade, dando um resultante = zero.
- As moléculas da superfície são puxadas para baixo, mas como não se anulam, formando uma contração (tensão) da superfície da água.
Alguns seres vivos desenvolvem mecanismos adaptativos e aproveitam a superfície da água como habitat.
E) CALOR ESPECÍFICO
É a quantidade de calor necessária para elevar de 1°C, 1 grama de água: c = 1 cal/g°C
Em relação a outras substâncias o calor específico da água é elevado.
F) CALOR LATENTE DE VAPORIZAÇÃO (LV)
É a quantidade de calor necessária para vaporizar 1 g de água.(Lv = 539 cal/g)
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IV) PROPRIEDADES QUÍMICAS DA ÁGUA
SUBSTÂNCIAS DISSOLVIDAS NAS ÁGUAS NATURAIS:
1) Gases dissolvidos: O2 e CO2
A solubilidade de O2 na água é reduzida, o CO2 é 35 vezes mais solúvel, embora 700 vezes menos abundante no ar.
Ar: N2 78%
O2 21%
CO2 0,03%
Nas águas naturais temos oxigênio de origem:
a) EXOGENA: vem da atmosfera e fica na superfície.
b) ENDOGENA : vem do fito plâncton (algas) que realizam a fotossíntese.
Fatores que influem na concentração de gases dissolvidos nas águas naturais (CO2 e O2):
2) Íons H+: garantem acidez da água e depende principalmente da concentração de CO2.
H2O + CO2 H2CO3 H+ + HCO3-
3) Outros Íons: Na +, Ca2+, K+, Cl-, SO42-, NO3-, Mg2+
4) Matéria Orgânica: produzida da decomposição de seres vivos. Exs: lixões, esgotos, cotas, etc.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Sociologia (aula 5)
Processo Capitalista: consiste no consumo e descarte influenciado pela mídia.
Matéria Prima -> Produção -> Circulação -> Consumo = LIXO.
O ser humano passa a ser visto como uma coisa; interiorização da economia. Qual o valor das coisas???
História (relação sociopolítica pela sociedade econômica em que as corporações controlam a economia) das Coisas: social (condição das pessoas e trabalho), ambiental (sustentabilidade - renovação, reciclagem, social, LIXO).
O trabalho é visto como ponte de sobrevivência pelos humanos: "O homem se reproduz a si mesmo."
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Resumo do filme: O vídeo de aproximadamente 20 minutos problematiza os efeitos da produção industrial para o planeta, enfatizando suas conseqüências ao meio ambiente e à vida humana. O ponto de partida do vídeo é a dúvida sobre como são produzidas as coisas ou qual a origem delas? Busca-se descobrir através da análise do que acontece no mundo. O ciclo produtivo das coisas se divide em extração, produção de mercadorias e tóxicos, distribuição, lixo, consumo e lixo. Nesse ciclo destacam-se a produção do lixo e toxinas. Nesse contexto, destacam-se as pessoas que fazem parte do ciclo e geralmente não aparecem quando as etapas do ciclo de produção são consideradas. A produção se coloca no movimento entre produção e crise, entendendo que há um esgotamento dos recursos naturais e que tal sistema gera mais coisas do que a população necessita. O ciclo de produção se desenvolve a partir das relações sociais entre governo e as corporações (e o governo mantém uma posição de submissão), corporações e trabalhadores, lembrando a condição de exploração desse grupo. A crítica elaborada no vídeo é importante também porque corresponde a uma produção americana e os EUA são protagonistas do vídeo. O ciclo remete à relação entre sociedade e natureza, no sentido de que a produção das coisas depende dos recursos naturais e como parte do ciclo de produção há um esgotamento desses. Lembra-se da necessidade de planejamento de produção e diminuição do consumo, ponto chave de nossa sociedade. Desta forma, a venda da produção depende dos meios de comunicação, sobretudo da televisão, através dela recebemos a mensagem de que o consumo é o caminho da satisfação pessoal, da felicidade. O processo de globalização com a internacionalização do capital possibilita que uma mercadoria seja produzida em partes e em países diferentes, uma alternativa encontrada para baratear seu preço, o resultado disso é a desvalorização do trabalho humano e baixa durabilidade das mercadorias, estratégia necessária para manter o padrão de consumo.
A alternativa sugerida pelo vídeo é a capacidade de intervenção das pessoas, pois nas corporações, nos governos e na sociedade elas estão tentando reverter esse quadro seja por ações, seja propondo debates sobre os problemas causados pelo ciclo de produção. Além disto, a sustentabilidade aparece como uma das alternativas para cuidar dos recursos naturais.
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Questões que o vídeo sugere:
Quais as alternativas concretas para o problema da produção?
Qual a relação entre trabalho humano e sustentabilidade?
Qual a relação entre valor, trabalho, relações sociais e sustentabilidade?
Qual o lugar das relações sociais nesse processo?
Qual a relação entre produção e saúde?
Qual o papel dos profissionais de comunicação nesse processo?
Qual o papel dos profissionais sociais e de saúde no contexto demonstrado pelo vídeo?
Sociologia (aula 4)
Sociologia da tecnologia; relacionar a vida social com o desenvolvimento tecnológico (ciências biológicas e informação); a tecnologia como segunda natureza; a tecnologia não é utilizada quando necessitamos, faz da nossa sensibilidade e natureza. -> Sociedade da informação que desestrutura a sociedade moderna. "Aceleração da aceleração, miniaturização da produção tecnológica."
Debate: Realidade X Virtualidade: a tecnologia da informação é a fonte de energia.
Direito: modernidade, materialidade (propriedade privada, desequilíbrio, desajuste); produção imaterial (invisível, produzir mais com menos).
"A produção tecnológica pertence à Sociedade da Informação." -> Época da Fusão: tecnologia da informação, esferas da vida social.
PRIVATIZAÇÃO da informação: "a informação, a quem pertence?" -> Saber popular (domínio público coletivo): produzindo material de bens de consumo para a colonização do capital através de jogos de transações financeiras. "A vida e a natureza viram matéria prima da produção de tecnologia."
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: desenvolvimento tecnológico através do desenvolvimento social, econômico e ambiental. Para a sociedade da informação continuar, precisamos preservar os recursos naturais. -> RESPONSABILIZAÇÃO.
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Resumo do Livro: O autor desenvolve suas idéias na linha da sociologia da tecnologia e pondera questões postas ao avanço tecnológico, aos seus efeitos para a vida em sociedade, questionando realidade e virtualidade, processo de produção e a noção de sociedade. O primeiro ponto considerado corresponde ao quanto nós conseguimos pensar sobre a transformação que reflete o processo de globalização. Há um debate geral sobre a “desmaterialização”, “desterritorialização”, “desenraizamento”, “desregulamentação”, “desreferenciação”... O exemplo do chip na vitrine na propaganda da IBM, sugere o “processamento de um circuito integrado”, remetendo ao “significado da informação como riqueza, como valor”. Nesse contexto se coloca a seguinte questão como é possível perceber que a tecnologia da informação é a nova riqueza da sociedade? Lembrando que a sociedade da informação desestrutura o modelo de sociedade “antiga”. A evolução tecnológica indica que “tudo está mais acelerado”. Segundo Fuller, há uma “aceleração da aceleração” e tal evolução acontece através de uma crescente miniaturização (se faz mais com menos), a relação entre os dois acontecimentos gera uma “efemeralização”. De tal forma, há um nível de realidade que é invisível, molecular, mas com grandes efeitos pra sociedade. A partir de 1970 a tecnologia se fundiu à indústria e a tônica da fusão alcança está presente em todos os setores, na informação digital, na biotecnologia, a reprodução humana passa por um processo de fusão com a genética, dando origem à reprogenética. A informação passou a ser "a medida de todas as coisas” sendo a riqueza principal da sociedade e sua referência é o molecular. A concepção ocidental de direitos entra em crise por que o indivíduo passa ao mesmo tempo a ser sujeito e objeto, isso é resultado da sociedade da informação. As transformações sociais ocorrem no plano molecular e alcançam o contexto global, o que gera um “regime de propriedade intelectual” concebido para intitular a apropriação dessa riqueza que é imaterial e concebida pela informação genética e informação digital. A conseqüência disto é que a riqueza biológica e os recursos naturais se apresentam como componentes, ou seja, a “matéria viva de todo o conhecimento a ela associado”. Os conhecimentos populares, tradicionais, coletivos são traduzidos em conhecimento molecular, eles são desestruturados, desarticulados. A “derradeira privatização” visa identificar o dono da informação genética, a vida é o componente a ser apropriado, controlado. A diferença faz a diferença tanto faz se é material ou imaterial. Segundo Jameson (1991), “por meio da informação genética e digital, o capital está colonizando não a dimensão da realidade virtual, mas a dimensão virtual da realidade”. O Interessante na atual sociedade é o processamento das coisas e o homem é o processador de informação, inclusive no tempo virtual. A concepção de sociedade pode ser substituída pela de socialidade, segundo Strathern, pois a concepção de sociedade remete à oposição indivíduo e sociedade. A concepção de socialidade considera a interrelação o tempo todo e se altera o tempo inteiro. O planeta real existe em complemento ao planeta virtual, o capital financeiro através do planeta virtual e, o mais importante não é produção de bens e serviço, mas sim o jogo das transações financeiras no planeta virtual e no planeta real. A realidade tecnológica interfere na nossa sensibilidade e natureza humana, pois há um deslocamento, encurtamento entre tempo e espaço, ela se configura como uma segunda natureza. E qual a relação dessa discussão com a ideia de sustentabilidade? Desenvolvimento sustentável acontece apoiado no tripé social, econômico e ambiental. Pensar nos recursos naturais que têm importância em um momento em que a vida e a natureza correspondem ao componente elementar para o desenvolvimento tecnológico. Do ponto de vista ambiental parece relevante pensar que a natureza aporta o desenvolvimento tecnológico e, na perspectiva econômica ela aparece como uma estratégia da produção material em contraponto ao esgotamento de produção depredador.